domingo, 7 de março de 2010
On The Rrrrrrocks
O dever foi cumprido pelo pessoal da organização do evento, pelas bandas e também pelo público, público este que lotou o Jack Rabbit e cantou junto com a Frida todas as músicas.
A Frida é aquela banda que todos aqui da região conhecem, o pessoal estava com saudade e na expectativa para o show, pois ultimamente falta espaço para que as bandas possam divulgar seu trabalho por aqui e nem sempre é possível levar o trabalho para Cidades vizinhas, pois já é tudo digamos que combinado.
Acredito que o intuito do projeto do pessoal do On The Rocks, seja justamente este, apoiar o pessoal bom e que nem sempre tem o espaço merecido para divulgação.
Certamente ontem foi uma noite especial para muitos, todo mundo com um semblante radiante, feliz mesmo por estar ali, encontrando os amigos e ouvindo aquelas músicas. A Frida, por ser mais conhecida em Cachoeirinha, conseguiu sem dúvida animar o pessoal, fazer todos cantarem juntos e "clamar" por músicas clássicas em shows da Frida, como por exemplo, A Professora Inês, quem não gosta de ver o Sandro chorando no palco?!
Além de Professora Inês, rolou mais outras tantas clássicas, acho que todas são clássicas e todos daqui conhecem, o pessoal da Banda mostrou ontem a nova música Jardim Bonito (para quem ainda não conhece http://www.myspace.com/fridanet ) a letra é de um amigo da Banda feita a um tempo atrás e que só agora veio a público com a bela interpretação da Frida.
Depois de tanta rasgação aqui, quero dizer que ontem foi lindo, especial para muitos e encheu o coraçãozinho de todos com a alegria de tudo que aconteceu por ali.
O mais perfeito resumo, feito pelo Sandro da Frida "Ninguém era público, ninguém era artista. Todo mundo era tudo, todo mundo era um!"
Parabéns para Frida e Telecines pelos Shows. Parabéns também pela iniciativa do pessoal que organizou o evento.
Esperamos próximos shows com tanto calor quanto o de ontem!
Verô.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Sobre saber e estar só
Desde pequena eu não entendia isto muito bem, sempre fui mais sozinha do que acompanhada e me dava bem comigo mesma e meus pensamentos de criança sonhadora.
Quando cresci, e digamos, entrei na minha adolescencia, comecei a acreditar que só seria feliz se tivesse alguém, neste caso, um namorado. Pois então, comecei a namorar e o vazio continuou, era mentira eu pensava, não preciso de alguém para ser feliz, pelo menos não este alguém.
O romance "de verão" acabou e eu segui com meus sonhos e pensamentos de uma criança, uma criança crescida e com algumas responsabilidades. Engatei quase que um namoro no outro, tudo em busca da tal felicidade em par.
Passou tantos anos desde os tempos de criança, criança na idade eu digo, porque acredito que manterei o espírito infantil em mim para sempre, mas enfim. Fiquei sozinha por um tempo, achei ruim, para falar a verdade achei estranho, não ruim.
Procurei encontrar alguém e quando menos esperei tropecei em um par que seria ideal, não fosse a minha vontade de seguir ímpar.
Conheci melhor, me apaixonei, resolvi fugir.
Me escondi, não era a hora, pelo menos não a minha hora, queria me sentir bem comigo, me sentir completa mesmo sozinha.
Amigos me dizem "não nascemos grudados em ninguém", mas quem aqui tem a coragem de dizer que se sente melhor sozinho em todos os dias, em que momento algum faz falta uma pessoa para conversar e te dizer exatamente o que tu quer ouvir.
Sim eu digo, faz falta, mas tudo é uma questão de aprender a se ouvir, aprender a se entender e se "adaptar" a momentos em que tem que saber se virar sozinha.
Digo hoje, que aprendi a me ouvir e hoje certamente sou mais ligada a mim mesma em primeiro lugar, acredito que esta era a base que me faltava, e porque não dizer, a maturidade que me faltava.
O tempo não volta, as palavras ditas ficam mais para os que ouvem do que quem as diz. Palavras e pensamentos tem força e pessoas fazem falta sim.
Tudo é uma questão de saber estar só.
Só de presença física, mas nunca de alma, saca?!
domingo, 3 de janeiro de 2010
2010
Não fiz tudo aquilo de "simpatias" para conseguir as coisas, para me apegar em algo e assim acreditar que vou conseguir tudo que quero apenas pelo apego popular, acreditar que "agora sim", como todos os anos eu disse, este ano é o meu ano! Cara, todos os anos são os NOSSOS anos, a gente tem que fazer por merecer estar aqui, tem que acreditar no que a gente quer acreditar, sem influências e sem tirar muito os pés do chão, voar é a coisa que mais me proporciona alegria, mas voar com os pés no chão é possível, já fiz isto uma vez e sei que posso repetir. Depois de muito tempo com as "asas cortadas" dentro do meu Castelo, resolvi que é hora de voltar a voar por aí, tenho muita coisa para ver e conhecer, tenho muitas sementes para plantar e muitas saudades para matar.
Acredito em mim e nos que me cercam, acredito que posso e vocês também!
Aquela que sempre se apegou em algo para poder seguir, agora quer apenas voltar a voar.
Se quiser voar, é só me chamar.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
55ª Feira do Livro de Porto Alegre
Vou tentar descrever o que foi pra mim estas duas semanas de 55ª Feira do Livro.
Óbvio que tenho que dizer que o que eu aprendi nestes dias foi simplesmente demais, culturalmente falando, a coisa para mim foi grande demais, tive contato direto com as pessoas que dão vida as palavras, que decidem se o final vai ser feliz ou não, que dão cor a Maria e ao João.
Tive que superar meus limites, depois de superar o meu limite, tive que superar o do colega/companheiro que estava comigo ali, lutando para que tudo desse certo. Tive que ter a paciência que nem sempre tenho. E para meu espanto e demais uns tantos, eu consegui fazer tudo, eu consegui me vencer, eu consegui chegar até o final deste magnifico evento, feliz e com o coração transbordando de emoções.
Queria que todos pudessem e tivessem a disposição de viver estes momentos, pois eu não vou conseguir descrevê-los, era uma emoção tão grande a cada dia, era uma luta diária para vencer as dificuldades, era ganhar e sorrir, todos os dias.
Cada autor que lá na nossa sala entrava, era uma sensação diferente, alguns eu conhecia, mas assumo que grande parte para mim era novidade. Quero ler a obra de cada um, agora acho que a leitura vai ser um pouco mais íntima, pois a cada capítulo lembrarei daquele sorriso encantador que todos nos presentearam.
Posso dizer que saio uma pessoa melhor da 55ª Feira do Livro, conheci pessoas que não quero esquecer jamais.
Sabe, eu esqueci um bocado de mim durante estes dias, eu não me preocupei comigo, eu me preocupei com as gurias que estavam na Sala dos Autores, me preocupei com os Autores e me preocupei com o público.
Ah, o público...
Em algumas atividades, a gente acompanhava aqueles sorrisos, aqueles olhinhos vidrados na estória do momento e o carinho no final da apresentação. Eu acompanhei, se for juntar tudo, nem uma hora, mas nas passadas corridas, quando a gente ia acompanhar/mostrar ao autor o local de apresentação, a gente percebia toda aquela emoção de ver o autor chegar.
Bom, é impossível descrever tudo, mas eu acho que consegui observar bem e aprender demais, principalmente com a menina Ana Paula e a menina Andréa, que estavam ali, dispostas a te ensinar, a te passar algo, só dependia de mim querer ou não aprender e absorver tudo que estas duas sabem. E podem ter certeza que eu aprendi demais com vocês e observei demais, tudo.
E como se já não bastasse esse monte de emoções a cada dia, no último dia ao ver o pessoal se aproximar com as rosas e cantando "Ai ai ai ai está chegando a hora o dia já vem raiando meu bem e eu tenho que ir embora...", nossa, tive que controlar pra não desabar em lágrimas, assumo, foi difícil.
Agradecimento infinito para a Cecato que me convidou para esta maravilha toda.
Agradecimento infinito a Sônia e a duplinha Zanchetta.
Enfim, adorei tudo, amei tudo e quero tudo de novo no ano que vem.
E digo que "Por isso eu não quero lembrar, quando partiu meu grande amor..." deixo aqui, registrado todo meu carinho por este novo amor.
55ª Feira do Livro de Porto Alegre.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
A inconstância volúvel.
Certo dia, eu busquei o significado da palavra "inconstante". Na definição dizia o seguinte, inconstante - adj. Volúvel, pronto a mudar: ser inconstante nas suas resoluções. Mudável, instável: o nível inconstante das águas.S.m. Pessoa volúvel, que muda de opinião ou de gostos com freqüência.
Depois desta definição, tive que ir buscar outra, da palavra "volúvel", já que a mesma era muito citada e pra mim tinha ligação direta com o inconstante, vamos lá então ver o que significa, Significado de volúvel - adj. Que se volve; que gira facilmente.Fig. Inconstante, instável, variável.
Esperava algo mais complicado, mais impossível sabe?! Estas palavras estavam muito fáceis de resolver, só costumo achar as coisas realmente impossíveis quando me falam claramente e sem adjetivos ou quando percebo que é hora de fechar as cortinas e voltar para o camarim.
Se tem coisa que eu tenho de sobra é bom senso, costumo sentir quando é a hora de ir em frente ou de se despedir. Estas palavras não me fazem sentir medo, por saber que eu consigo passar por cima delas e fazer tudo mudar, não costumo ter medo.
Ah, também não costumo respeitar avisos, aliás, eu finjo que estou respeitando, eu minto, mas chega uma hora que eu preciso falar a verdade e contar que os avisos entraram por um ouvido e saíram pelo outro, que as "regras" dadas, não estão sendo cumpridas.
Eu sou inconstante, eu não sei tudo o que eu quero eu não sei nem se é isso que eu quero, aliás, o que eu queria mesmo???
Eu posso mudar, posso ser Verô, Maria, Ana, Carla e qualquer outra que quiserem, posso ser tanta coisa em tão pouco tempo, posso fazer você mudar de idéia, posso fazer alguém feliz, posso me fazer feliz e posso querer bem de novo.
Eu só quero sinceridade e felicidade.
E algo a mais que daqui a pouco passa, ou não.
Preciso só de mais um significado para acabar o que estou escrevendo, significado de camarim
s.m. Pequena câmara junto ao palco de uma casa de diversões, em que se preparam os artistas que vão entrar em cena.
Sou a artista querendo entrar em cena.
Com a sua licença.